Larissa Brito
Com o apoio do programa Rumos Itaú Cultural, os jornalistas Aloisio Milani e Alexandre Pavan desenvolveram o projeto No Gravador e digitalizou 39 fitas de rolo encontradas - junto com este gravador - no arquivo pessoal de Inezita Barroso, contendo gravações feitas sobretudo nas décadas de 1950 e 1960.
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Inezita arquivou seus slides em 26 caixas montadas por ela própria. Cada um dos registros foi catalogado e descrito em um caderno.
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Uma das 26 caixas montadas pela própria artista - em que Inezita arquivava seus slides.
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Ao longo das décadas, Inezita foi tema de uma infinidade de matérias publicadas em jornais e revistas e a artista fez questão de arquivá-las, junto com fotos pessoais, anúncios, bilhetes enviados por fãs e outros documentos que contam a sua história, dos 6 até perto dos 90 anos. Esse material foi organizado pela própria Inezita em que 30 álbuns, que somam mais de mil páginas.
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Na foto: Inezita com sua mãe, também chamada Ignez - e sua filha, Marta, na praça da república em São Paulo.
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Inezita aos 2 anos, em 1927
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Na primeira foto: Inezita com sua prima Suzana Pereira Bueno, 1949
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1947
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Inezita (indicada pela seta) em 1933, com sua turma do segundo ano primário da tradicional Escola Caetano de Campos - inaugurada em 1894, na Praça da República, onde hoje fica a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.
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Boletim escolar de Inezita, então com 16 anos de idade
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1960
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Por sua atuação no longa-metragem Mulher de Verdade (1955), de Alberto Cavalcanti, Inezita Barroso ganhou o Saci de Melhor Atriz. Criada em 1951 pelo jornal O Estado de S. Paulo, a premiação reconhecia anualmente os maiores destaques do cinema e do teatro nacionais.
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1952
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Gravações sobre disco com as músicas Moda da Pinga e Ronda - Programa Ensaio 1990
Disco gravado em 1951, com a canção "Funeral de um Rei Nagô"(Hekel Tavares/Murilo Araújo)
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Um dos instrumentos pelos quais Inezita tinha mais apreço, este violão foi assinado por figuras como o músico Luiz Gonzaga e Juscelino Kubitschek, presidente do Brasil entre 1956 e 1961. Sua superfície foi coberta com esmalte de unha para preservar as assinaturas. Para evitar "brancos"na hora de se apresentar, Inezita também escrevia a letra de algumas canções na lateral do violão.
Inezita com Roberto Côrrea, violeiro e compositor, com quem ela gravou os discos Voz e Viola (1996) e Caipira de Fato (1997)
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1988: Registro do Programa Como Vai Você, da Rádio Cultura. Áudio cedido pelo projeto No Gravador de Inezita, que conta com o apoio do programa Rumos Itaú Cultural.
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Inezita ganhou seis troféus Roquette Pinto ao longo dos anos 1950 e em 1960, levou o Roquette Pinto de Ouro, prêmio oferecido aos poucos que atingiam a marca alcançada pela cantora.
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