segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Ocupação Inezita Barroso no Itaú Cultural

Tive o prazer de visitar a exposição sobre a vida de uma das ídolas do meu paizinho querido, a esplêndida Inezita Barroso. Fui no final de outubro ou início de novembro (a minha memória é falha) ao Itaú Cultural que fica na Avenida Paulista e tirei algumas fotos para o meu pai chato (que me dá muito trabalho. hahaahahahha). Espero que gostem desse tesouro!

Larissa Brito











Com o apoio do programa Rumos Itaú Cultural, os jornalistas Aloisio Milani e Alexandre Pavan desenvolveram o projeto No Gravador e digitalizou 39 fitas de rolo encontradas - junto com este gravador - no arquivo pessoal de Inezita Barroso, contendo gravações feitas sobretudo nas décadas de 1950 e 1960. 

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Inezita arquivou seus slides em 26 caixas montadas por ela própria. Cada um dos registros foi catalogado e descrito em um caderno. 

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Uma das 26 caixas montadas pela própria artista - em que Inezita arquivava seus slides.

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Ao longo das décadas, Inezita foi tema de uma infinidade de matérias publicadas em jornais e revistas e a artista fez questão de arquivá-las, junto com fotos pessoais, anúncios, bilhetes enviados por fãs e outros documentos que contam a sua história, dos 6 até perto dos 90 anos. Esse material foi organizado pela própria Inezita em que 30 álbuns, que somam mais de mil páginas. 

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Na foto: Inezita com sua mãe, também chamada Ignez - e sua filha, Marta, na praça da república em São Paulo. 

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Inezita aos 2 anos, em 1927

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Na primeira foto: Inezita com sua prima Suzana Pereira Bueno, 1949

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1947

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Inezita (indicada pela seta) em 1933, com sua turma do segundo ano primário da tradicional Escola Caetano de Campos - inaugurada em 1894, na Praça da República, onde hoje fica a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. 

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Boletim escolar de Inezita, então com 16 anos de idade

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1960

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Por sua atuação no longa-metragem Mulher de Verdade (1955), de Alberto Cavalcanti, Inezita Barroso ganhou o Saci de Melhor Atriz. Criada em 1951 pelo jornal O Estado de S. Paulo, a premiação reconhecia anualmente os maiores destaques do cinema e do teatro nacionais. 

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1952

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Gravações sobre disco com as músicas Moda da Pinga e Ronda - Programa Ensaio 1990








Disco gravado em 1951, com a canção "Funeral de um Rei Nagô"(Hekel Tavares/Murilo Araújo)

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Um dos instrumentos pelos quais Inezita tinha mais apreço, este violão foi assinado por figuras como o músico Luiz Gonzaga e Juscelino Kubitschek, presidente do Brasil entre 1956 e 1961. Sua superfície foi coberta com esmalte de unha para preservar as assinaturas. Para evitar "brancos"na hora de se apresentar, Inezita também escrevia a letra de algumas canções na lateral do violão.





Inezita com Roberto Côrrea, violeiro e compositor, com quem ela gravou os discos Voz e Viola (1996) e Caipira de Fato (1997)

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1988: Registro do Programa Como Vai Você, da Rádio Cultura. Áudio cedido pelo projeto No Gravador de Inezita, que conta com o apoio do programa Rumos Itaú Cultural.

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Inezita ganhou seis troféus Roquette Pinto ao longo dos anos 1950 e em 1960, levou o Roquette Pinto de Ouro, prêmio oferecido aos poucos que atingiam a marca alcançada pela cantora.

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domingo, 8 de outubro de 2017

Anos 20

Período conhecido como Anos Loucos



A mulher que teve a necessidade de trabalhar nos anos 10 para sustentar a casa e os filhos (já que o marido estava na guerra), continuou trabalhando nos anos 20 e isso foi libertador, pois ela tinha dinheiro para consumir e portanto, mais autonomia em casa e na vida. 

Em 1919, as roupas soltas e sem cintura substituíram o estilo anterior, as saias ainda eram compridas, mas a cintura sumiu e os peitos passaram a ser achatados por achatadores de seios.



A dança estava em alta e os ritmos em evidência eram o Charleston, jazz e foxtrot. Em 1925, as saias curtas tomaram conta do guarda-roupa feminino, pois as saias compridas prejudicavam os movimentos na dança, as saias mais curtas foram mal vistas no início, tentaram proibi-las, mas foi em vão.







Os cabelos femininos eram curtos e lisos, o chapéu Cloche se tornou peça fundamental para as mulheres e isso foi mais um motivo para todas elas adquirirem o cabelo curto e o salto carretel também estava sendo usado a todo vapor. 












A Art Déco era o padrão artístico da época, influenciando também as formas geométricas na joalheria e no desgin de casas, móveis e carros. 










As roupas de banho também ficaram mais curtas, deixando uma parte da coxa à mostra e ganharam também aspectos de ornamentação com assimetrias. 




No início de 1927, as mulheres radicalizaram e diminuíram ainda mais o tamanho do cabelo que passou a receber o nome de La Garçonne. O batom vermelho, as sobrancelhas realçadas com lápis e o pó de arroz no rosto também se popularizaram.





Novos nomes surgiram no mundo da moda, como: Madame Paquin, Madeleine Vionnet, Jean Patou, Coco Chanel, Jeanne Lanvin, Lucien Lelong, entre outros.


Madame Paquin

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Madeleine Vionnet

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Jean Patou

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Coco Chanel 

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Jeanne Lanvin

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Lucien Lelong

No final dos anos 20, a cintura que havia ficado quase a década toda na altura dos quadris, retornou ao seu lugar e o comprimento das saias aumentaram novamente e ganharam assimetrias e franjas, O chapéu Cloche foi abandonado e os cabelos ficaram levemente maiores.

Agora vou falar brevemente sobre a moda masculina nessa fase. A moda ganhou smoking para ocasiões mais formais, sapatos bicolores, calças esportivas logo abaixo dos joelhos usadas com meia xadrez (essa calça recebia o nome de knickerbocker). O tecido Príncipe-de-Gales era muito usado pelos homens. Outro acessório que fez sucesso foi o chapéu Coco - aquele pretinho que Charles Chaplin usava.



Vocês já ouviram falar em Bauhaus? Pois bem, vamos lá! Bauhaus foi uma escola de design, artes plásticas e arquitetura. A escola foi fundada em 1919 na Alemanha e foi uma das maiores expressões do Modernismo. 




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Por: Larissa Brito

Referências: História da moda - Uma narrativa (João e James Laver)
e
A Roupa e a Moda - Uma História Concisa (João Braga)

Fonte de todas as fotos: Google Imagens

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